Até mesmo quando eu era uma criança vi hipocrisia em todo lugar: em casa, na igreja, na escola e no governo. Na minha mocidade comecei a rejeitar a sociedade em que eu vivia. Comecei a buscar o caminho de "volta ao jardim." Eu estudei muitas comunidades, considerando muitas alternativas de vida na busca pela utopia.
Essa busca me envolveu com muitas filosofias de Nova Era: cura holística, rede da luz, meditação, cidadãos planetários, visualização, música inter-dimensional, óvnis, realidade multidimensional, naturismo, tarô, ioga, astrologia, espiritualidade indígena e Cristianismo. Todos esses caminhos me levaram a me sintonizar com o mais profundo do meu ser. Fui conectada com a Grande Unidade de tudo o que existe. Através de vários ensinos comecei a acreditar que eu podia, no final de tudo, me tornar co-criadora com Deus; que através de pensamento positivo e visualização apropriada podia criar minha própria realidade, minha utopia.
Nos meus pensamentos tive esperança pela nova era que há de vir, o amanhecer da era Aquariana, onde amor e paz reinariam sobre o planeta. Imaginei-me ligada a milhares de outros crentes ao redor de todo o mundo numa rede de luz. Cada um de nós era obreiro da luz neste planeta, e enquanto cada um de nós visualizava a luz interna e criava imagens de amor em nossa visão mental, íamos verdadeiramente mudar o mundo atual.
Depois de ler sobre a comunidade espiritual de Findhorn na Escócia por muitos anos, e também sobre a comunicação com anjos, eu encontrei uma médica clarividente que recebia anjos. Em troca de uma sessão com ela, trabalhei em sua horta, tipo Findhorn, que era sustentada pelo Ponto de Força. Achei que estava no céu.
Mas ainda ansiava algo mais profundo em minha alma. Queria encontrar um povo com quem pudesse me identificar. Eu queria uma hereditariedade, uma cultura. Relacionei isso aos índios que viviam juntos em tribos, todos interligados pelas mesmas crenças. Em suas reuniões tribais experimentavam sentido, propósito e unidade - e como eu queria experimentar isso!
Também imaginei que um dia as pessoas poderiam ir de comunidade a comunidade e se sentirem em casa, sem ter que pagar pela "vivência", mas ao mesmo tempo se sentirem confortáveis com seus amigos. O que me perturbava era que aqueles que sempre falavam sobre amor, colocavam uma etiqueta de preço nele!
Ao mesmo tempo, estava lutando com medos terríveis dentro de mim. Não sabia bem do que eu estava com medo, pois eram coisas que quase não conseguia identificar. Pelo outro lado, para mim era óbvio que a terra toda estava em desordem. Ninguém sabia o que ia acontecer, e esta incerteza de coisas futuras alimentava estes meus medos. Inquieta, quase perdi a esperança de realizar os meus sonhos.
Questões nucleares eram debatidas em quase todo lugar. Fiquei aterrorizada com uma palestra anti-nuclear de uma escritora famosa. Fez-me pensar que estávamos na beira de desastre mundial. Essas coisas confundiam a minha cabeça. Pela primeira vez senti um medo angustiante de morrer.
Quase ao mesmo tempo, li um livro de ficção científica que contava a estória dos últimos dias antes do amanhecer da Nova Era. Mesmo sabendo que o livro não passava de ficção, caí numa depressão terrível que durou vários dias. Fome, terremoto, guerra, batalha nuclear, grupos de jovens nazistas, milhares de órfãos e desabrigados, maremotos - tudo fazia parte da estória. Fiquei profundamente afetada. Vi o futuro com se um anjo tivesse me dito, e de alguma maneira percebi que nisso tudo havia um fundo de verdade. No meio deste sentimento, me veio uma certeza interna de que eu iria sobreviver a todo esse sofrimento - mas sozinha não! Teria que ter outros, pois teria que ter ajuda. Mas quem? Onde estavam as pessoas que apoiariam umas as outras no meio dessa destruição?
Com tudo isso veio em mim, e em meu marido, um desejo forte de viver em comunidade. Queríamos compartilhar tudo que tínhamos. Queríamos ajudar, e ser ajudados. Mas, onde estava o nosso povo? Procuramos e procuramos, mas tudo que encontramos foi pessoas que queriam seu próprio pedacinho de terra e sua própria casinha, que quer dizer, em outras palavras, que queriam viver suas próprias vidas para si. Nós tínhamos muita visão sobre ter uma cooperativa, organizar classes sobre partos holísticos, reunir pessoas em círculos de cura interna, ter uma turma de restauração de casas antigas e mais - visão não nos faltava - mas sabíamos que sozinhos era impossível!
Foi nesse tempo que dois homens, carregando suas mochilas, vieram até nossa casa. Falaram de sua comunidade e da vida que viviam. Parecia que meu sonho havia se realizado: um povo, uma hereditariedade, comunidades em toda a terra, gente que verdadeiramente ama sem etiqueta de preço… mas… o que é isso?! Eles estavam dizendo que Yahshua, o Messias, era sua salvação, que Satanás controlava o sistema mundial, que seus filhos eram disciplinados e treinados e que as mulheres na comunidade usavam lenço na cabeça. E, eles falaram que tinha um preço para entrar no reino de Deus: custaria sua própria vida.
Fiquei pasma, espantada - e ao mesmo tempo convicta! Por um lado via um pesadelo e por outro, um sonho! Mesmo confusa, gostei, mas não o bastante para ir até lá e conferir.
No fim do verão, alguns daquela comunidade vieram até nossa vila para colher maçãs. Foi minha oportunidade para experimentar a vida deles. Às vezes fui repelida e às vezes fui atraída: repelida porque as coisas que eu vi se lançavam contra a corrente do meu mundo, atraída porque verdadeiramente desejava conhecer a verdade. Foi me mostrada uma demonstração viva da Nova Era. Foi me mostrada um povo vivendo junto, verdadeiramente amando uns aos outros e compartilhando tudo o que tinham. Eles não estavam trabalhando para um sistema no qual não criam. Deixaram completamente para trás aquela sociedade velha. Este povo tinha algo que eu nunca tinha visto antes: um espírito bem diferente, um espírito bem especial. Através desse espírito eles tinham comunhão com o seu Criador.
Finalmente todo o cinza se tornou preto e branco. Eu tinha duas escolhas: continuar naquela vida de dor e agonia que eu estava vivendo ou deixar tudo para trás e seguir a Yahshua. Esse caminho me trouxe para dentro de um povo, uma nação, as doze tribos espirituais de Israel. O caminho é estreito e poucos encontram, mas nele jaz a esperança de toda a humanidade.
O que eu quero comunicar é que é impossível ver na escuridão. Não importa o quanto nos esforçamos, o fato é que nossos olhos espirituais estão cegos. Não importa o quanto você se esforça para abri-los, porque tudo o que se pode ver na escuridão é mais escuridão. Eu escolhi sair do reino da escuridão e entrar no reino da luz, e para isso precisei de Yahshua, aquele que tinha a autoridade e o poder para me resgatar e me trazer para dentro do seu povo. O único requerimento era fé nele.
Você não pode com apenas a sua mente imaginar este reino de luz e assim realizá-lo. Você não pode compreender só com sua mente o que na realidade é tão simples. É uma questão de ter um amor simples de coração, e isso não é coisa só da cabeça. Você tem que confiar. Yahshua confiou no Pai dele e morreu para nos libertar da mão do anjo mal. Nós também temos que morrer; isso quer dizer que, para entrar no seu reino, temos que deixar nossa vida egoísta em todos os aspectos. Para este reino fomos criados. Este reino era o sonho que procurávamos todo esse tempo. É a Nova Era. Nosso Pai nos criou para esse grande propósito. O amor dele é insondável. Seu plano para nós é infinito e eterno. Nem podemos imaginar o que ele tem para nós. Mas ele nos mostra mais e mais a cada dia, enquanto crescemos nele.
Ha um grande propósito atrás de tudo o que fazemos. Como eu desejo com todo o coração expressar essa vida a você! Nossa vida não é uma vida de conveniência. Não nos ajuntamos para tornar a vida mais fácil. Todo dia estamos numa batalha, somos guerreiros que lutamos e vencemos. A batalha é espiritual. Nossos inimigos são espíritos de intimidação, ciúmes, frustração, desânimo e imprestabilidade. O espírito de Yahshua nos ajuda a vencer todos eles.
Eu sei que é muito difícil de entender como nós poderíamos aceitar a autoridade de Messias em nossas vidas. Quase toda autoridade que conhecemos no mundo era abusiva. Muitos de nós rejeitamos autoridade por completo. Mas estamos começando a conhecer uma autoridade maior, uma autoridade que está acima de toda autoridade na terra. Vemos bom fruto produzido quando respondemos ao bom governo do Criador. Estamos nos tornando uma nova nação. Chegará o dia que esta nação será reconhecida; alguns amarão e outros odiarão.
Entristece meu coração saber que muitos que estão esperando ansiosamente a Nova Era estão sendo sutilmente enganados pelo mestre dessa era presente, o anjo caído de luz, Satanás. Eles estão sendo ensinados que podem mudar o mundo através de sua imaginação e que eles têm um deus interior, que na realidade é si próprio. Essa adoração de si próprio e essa busca interna vai levá-los mais e mais longe da realidade.
Nossa vida em Messias é muito realista, não é uma fantasia da imaginação. É somente através de seu espírito santo que a humanidade pode viver junta em verdadeira paz e união. É somente através de seu Espírito Santo que meu marido e eu estamos vivendo juntos com nossos amigos, aprendendo a amar de verdade. Qualquer um que tiver o desejo de conhecer a verdade terá a oportunidade para tal. Isso não é conhecimento oculto ou esotérico. Uma demonstração prática do reino dele está sendo formada agora mesmo para que todos vejam.
O Criador está chamando os de corações sinceros para saírem do sistema. Aqueles que verdadeiramente desejam fazer Sua vontade verão a hipocrisia das religiões e filosofias do mundo. Todos que desejam cumprir o propósito pelo qual foram criados sairão do sistema mundial com suas fachadas de liberdade e encontrarão a única e verdadeira liberdade que somente vem de Messias. Ele tem um amor profundo e pessoal para cada pessoa. Ele deseja conhecer você também!
Ruth strong>
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