O Novo Israel,[1] ou seja, os Novos Filhos de Jacó,[2] é uma aliança de doze tribos. [3]Josué 24 mostra as doze tribos do velho Israel acolhidas por uma última vez sob o comando de seu grande comandante, Josué. Passaram-se os dias quando a forte liderança dele seguraria juntas as tribos. Agora eles teriam que ser uma verdadeira confederação de doze tribos autogovernantes, e mesmo assim, serem capazes de agir como um homem só debaixo da liderança de seus anciãos, juízes e oficiais. Ele invocou as doze tribos da antiguidade a servirem a YHWH, o Elohim de Israel, “em sinceridade e fidelidade”, se livrando de toda idolatria. Foi uma chamada à santidade que por muitas vezes eles esqueceriam:
“Agora temam a YHWH e sirvam-no com integridade e fidelidade. Joguem fora os deuses que os seus antepassados adoraram além do Eufrates e no Egito, e sirvam ao YHWH. Se, porém, não lhes agrada servir ao YHWH, escolham hoje a quem irão servir, se aos deuses que os seus antepassados serviram além do Eufrates, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra vocês estão vivendo. Mas, eu e a minha família serviremos ao YHWH”. …Naquele dia Josué firmou um acordo com o povo em Siquém, e lhe deu decretos e leis. (Josué 24:14-15, 25)
Na base desta solene declaração, as Doze Tribos de Israel fizeram uma aliança. Josué os fez participarem numa comunhão de aliança como uma confederação, tendo um vínculo sagrado de unidade debaixo do nome Israel.[4]
Muitos anos depois, Yahshua,[5] o Salvador de Israel, diria:
“Portanto eu lhes digo que o Reino de nosso Pai será tirado de vocês e será dado a um povo que dê os frutos do Reino.” (Mateus 21:43)
E lhe perguntaram: “Por que os mestres da lei dizem que é necessário que Elias venha primeiro?” Yahshua respondeu: “De fato, Elias vem primeiro e restaura todas as coisas…” (Marcos 9:11-12)
Assim, o antigo Israel foi desqualificado, como todos os sinceros já sentiam. Um novo Israel espiritual teria que surgir da poeira para cumprir as promessas feitas a Abraão.[6]
Em Marcos 9, Yahshua profetizou que “Elias” teria que vir novamente para “restaurar todas as coisas”. Por implicação, Ele profetizou a queda da igreja do primeiro século. As suas palavras sobre construir sabiamente na rocha, em vez de construir tolamente na areia, não foram só para os Seus ouvintes judaicos. Elas advertiam de problemas vindouros. Em verdade, de novo e de novo Ele labutou para advertir Seus discípulos, os apóstolos e pilares do novo Israel espiritual, de que eles também poderiam ser cortados, assim como antigo Israel foi. Orgulho e uma confiança indevida sempre acompanhava o antigo Israel como uma praga, entupindo seus ouvidos e endurecendo seus corações contra as muitas advertências profética de desastre e o julgamento justo de YHWH sobre o pecado.
Novo Israel – o Israel da Nova Aliança, cujo alvo é engrandecer o nome de nosso Pai além das fronteiras da terra de Israel[7] – é também uma aliança de doze tribos. São irmãos aliados na mesma peleja e causa[8] em uma eterna comunhão uns com os outros. O apóstolo João falou da glória final no livro de Apocalipse. Aqui você pode ver as doze tribos da Nova Aliança:
Um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas aproximou-se e me disse: “Venha, eu lhe mostrarei a noiva, a esposa do Cordeiro”. Ele me levou no Espírito a um grande e alto monte e mostrou-me a Cidade Santa, Jerusalém, que descia dos céus, da parte de YHWH. Ela resplandecia com a glória de Elohim, e o seu brilho era como o de uma jóia muito preciosa, como jaspe, clara como cristal. Tinha um grande e alto muro com doze portas e doze anjos junto às portas. Nas portas estavam escritos os nomes das doze tribos de Israel. (Apocalipse 21:9-12)
Sim, a Noiva de Messias é também uma confederação de doze tribos, a plenitude daquilo que o antigo Israel deveria ter sido e que a igreja do primeiro século foi por um breve e brilhante momento. Confederação significa aliados juntos na mesma causa, ter o mesmo vínculo entre tribos, agir de maneira harmoniosa e em concerto. É uma união que expressa a comunhão real que Messias, seu Noivo, pediu para ela ter, em oração.[9] O que um homem diz, e mais ainda, o que ele pede em oração nas horas finais de sua vida nos diz o que é mais importante para ele. Antes de ser crucificado, Yahshua orou fervorosamente que ela, Sua noiva, seria um, tendo a mesma comunhão entre uns e os outros que Ele tinha com o Pai.
Estamos agora, neste tempo, lançando as pedras de fundação desta “Cidade Santa” na terra – a Confederação das Doze Tribos de Israel. Tem que ser estabelecida na terra, pois foi isso a primeira coisa que Ele ensinou aos seus discípulos a orarem: “Seu reino venha, Sua vontade seja feita na terra como é nos céus!” A Soberania de YHWH – Seu reinado, unindo um povo em Seu amor – deverá ser mais uma vez visivelmente aparente em toda sua glória. Israel é um nome dado às doze tribos coletivamente, como um inteiro completo.[10] (Uma tribo só não constitui Israel.) Israel é Israel somente como um inteiro completo. YHWH não pode responder às orações de nada menos que um povo – Seu povo.[11]
Em dias vindouros vocês compreenderão isso. “Naquele tempo”, diz YHWH, “serei o Elohim de todas as famílias/clãs/tribos[12] de Israel, e eles serão o meu povo.” (Jeremias 30:24 - 31:1)
Jeremias está profetizando sobre uma comunhão de tribos da qual YHWH será o Elohim “naquele tempo”.[13] Isto é, “nos últimos dias.”[14] Isso fala profeticamente das tribos da Nova Aliança de Atos 26:7.[15] Estes são os “novos filhos de Jacó” que O servem de todo coração, dia e noite, se livrando de todos os deuses estrangeiros. Novo Israel é uma confederação de doze tribos que têm esta fundação para a sua vida comum: servir ao Elohim de Abraão, Isaque e Jacó – somente a YHWH – através de Yahshua no poder do Espírito Santo.
Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo para Sua possessão, para anunciar as grandezas dAquele que os chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz. (1 Pedro 2:9)
1 Pedro 2:9 descreve nada menos que uma confederação de doze tribos autogovernantes.[16] Esta é a nação santa. Cada tribo é composta de clãs autogovernantes, e todos os homens e mulheres nestes clãs, em cada lugar,[17] estão em união total.[18] De cada lugar assim, estas comunidades (igrejas) enviam evangelistas, como o Salvador enviou Seus discípulos. Esses andadores são enviados com o evangelho em pares.[19] Isso leva à formação de novas comunidades em vilas e cidades próximas, assim como as abelhas enxameiam para novos locais quando a colmeia está cheia. Esta vida replicante por si mesma se forma em uma confederação de clãs. Cada região é coordenada por irmãos dotados que se juntam em conselho. Este é o modelo e padrão em todas as tribos do novo Israel. Doze tribos é o limite, fixo para o Novo Israel, apesar de que não há nenhum número fixo para clãs dentro de cada tribo, e não há limite no número de agrupamentos (cachos) de casas dentro de um município.
Israel é o domínio de YHWH na terra. É feito de súditos dispostos que voluntariamente se sujeitam ao reinado dEle. A Cidade Santa é feita desses servos voluntários que coletivamente são a Noiva, a esposa do Cordeiro[20] Não existe nenhum santuário matriz ou governo centralizado a não ser o Espírito de nosso Mestre Yahshua. Ele é encontrado onde Seu povo vive juntos em unidade e O servem dia e noite. É lá “onde Ele está”[21], como Ele disse para Seus discípulos em João 12. Ele está em todo lugar onde um castiçal brilha com luz.[22]
Os anciãos em cada lugar estão em submissão a todos os outros anciãos. Todos esses concílios de anciãos, tal como Paulo convocou para reunir-se com ele, da Comunidade em Éfeso[23], estão em comunhão com os apóstolos. Para o novo Israel, confederação significa uma comunhão de tribos e de seus líderes tribais. Os líderes dos clãs (anciãos) dentro de cada tribo devem sempre estar em comunhão com os apóstolos.[24]
O nome Israel significa “Elohim reina”, e Ele reina através de Seus servos que servem a Ele onde Ele está.[25] Serviço e obediência são exigidos de todos que compõem uma tribo e seus clãs. Elohim reina onde Ele habita na comunhão das tribos.[26] Ele reina através da Palavra de Elohim, o Regente que ajunta todos em um.[27]
Religião organizada é, por natureza, institucional, o que quer dizer que todas as atividades “religiosas” são planejadas (prescritas), até mesmo o culto (adoração). Nas Doze Tribos, não há traço de tal instituição deliberadamente criada para a ordenação e organização de absolutamente tudo. Em vez disso, todos são guiados por um único Espírito e ensinado por Ele.[28] O reinado de Elohim é a própria vida da Confederação das Doze Tribos. Estas tribos não são governadas meramente por bons princípios, tal como os estados políticos usam para se organizarem. Nossas doze tribos são governadas por bons pastores que obedecem às ordens do Mestre em Mateus 28:18-20 e ensinam a todos eles a obedecerem a tudo o que Ele ordenou aos primeiros discípulos dEle.
Nossas doze tribos são as doze tribos de Atos 26:7 restauradas durante estes últimos dias, em cumprimento a Isaías 49:6.[29] Aqui, cada pessoa, de sua própria e livre escolha, serve ao único e verdadeiro Elohim dia e noite. Ninguém nos trouxe e nos colocou debaixo do controle de um governo feito por homens, ou uma ordem de sacerdotes (o clero), tal como as instituições organizadas das religiões do mundo – incluindo o cristianismo. A verdade é que YHWH reina em Israel, e já que Ele não é um deus da confusão, mas de paz, não há ação ou movimento independente entre o povo dEle, o que é igual a “obra sem lei”.
Nossa cultura é uma supracultura, uma que transcende as fronteiras naturais de raça, cultura e nacionalidade, como profetizado em Ezequiel 17:22-24, falando das doze tribos restauradas nos últimos dias. Nossa cultura é uma que não muda de acordo com os caprichos da moda ou opinião popular. O mundo viu uma outra supracultura vinte séculos atrás na igreja do primeiro século, mas ela mudou e se tornou irreconhecível em comparação com o seu começo.[30] O resultado foi a morte da comunidade, de compartilhar tudo em comum, da vida diária de amor que tanto surpreendeu o mundo antigo. Quão infinitamente longe o cristianismo de hoje está disso?
Então, as Doze Tribos não são uma ordem institucional de sacerdotes reinando sobre um grupo de leigos. É um sacerdócio real, uma nação santa, e uma confederação. Confederar é vincular juntos em uma união de tribos autogovernantes, aliados todos na mesma causa e peleja.[31]
“O Espírito do Soberano Elohim está sobre mim, porque o YHWH ungiu-me para levar boas notícias aos pobres. Enviou-me para cuidar dos que estão com o coração quebrantado, anunciar liberdade aos cativos libertação das trevas aos prisioneiros, para proclamar o ano da bondade do YHWH e o dia da vingança do nosso Elohim; para consolar todos os que andam tristes,” (Isaías 61:1-2)
Nós agora estamos em preparação para outro cumprimento de Isaías 61:1-2.[32] Agora é a hora em que o governo e autoridade de nosso Elohim está crescendo e alcançando sua plenitude no povo dEle. Os novos filhos de Jacó estão agora sendo trazidos à existência. Através da sua poderosa palavra Ele está nos trazendo à existência como um povo novo, uma nova nação.[33] Ele está nos ajuntando tanto dos gentios como também dos judeus.[34] Do tronco da árvore santa da Velha Aliança, galhos foram cortados e os gentios foram enxertados em seu lugar. Por isso, a atual restauração das Doze Tribos vive das raízes da igreja do primeiro século, que, por sua vez, como diz em Romanos 11:21, viveu das raízes do antigo Israel.
Agora, nesta mesma hora,[35] o Novo Israel está sendo restaurado para produzir o fruto que ambos, o antigo Israel e a primeira expressão do Novo Israel, não produziram.[36] A nação santa está agora sendo restaurada.[37] Ela tem que ser restaurada, já que a primeira expressão de Atos 13:46-47 igualmente não produziu o fruto, como Paulo esperava que produzisse.[38] Assim como o antigo Israel foi cortado, assim também a primeira igreja. Ela não permaneceu na Sua bondade, como Paulo tinha avisado que ela, a Igreja Romana, deveria fazer. “De outra forma”, ele disse, “você também será cortada”.[39] E assim foi, obvia e evidentemente.
Lá pelo fim do primeiro século d.C., João “acolheu” as tribos do novo Israel novamente em “Shechem” na sua primeira carta. Como Josué, ele os convocou a servirem a YHWH em sinceridade e verdade. Ele disse a eles que aqueles que não amam a seus irmãos não amam a YHWH.[40] Ele os advertiu a se manterem “livres de ídolos”.[41] Esse novo Israel falhou em fazer isso, e assim, do mesmo jeito que o antigo Israel falhou antes deles, eles cessaram de ser uma luz para o mundo, e se tornaram mais uma religião mundana e corrupta. Nós a conhecemos como cristianismo.
Do segundo século para frente, a Igreja Cristã tem sempre demostrado essa deriva de suas raízes. Ela foi um câmbio de paradigma de comunidade para doutrina, de obediência para obra sem lei, de unidade e amor abnegado para autopreservação e conformidade doutrinária, de participação total de cada membro para ritual rotinário e um clero assalariado.
Eles abraçaram a separação que Paulo os advertiu de que estava por vir, em Romanos 11:22. Eles deliberadamente se distanciaram do antigo Israel. Adotaram nomes gregos para o Elohim de Israel e o Salvador Yahshua, abandonaram o guardar do Sábado e dos Festivais, e se tornaram um com os governos do mundo. Não havia mais separação entre a igreja e o Estado. Assumiram as culturas, tradições e festivais do mundo, como se Israel não tivesse nenhum! Durante todo esse tempo eles estavam completamente inconscientes da mudança que fizeram, das raízes de Israel para as raízes do mundo onde Satanás reina.[42] Tudo isso aconteceu porque, muito antes, eles se cortaram de Messias, excluindo-O de seus corações e de seus concílios.[43]
As Doze Tribos da Nova Aliança[44] foram a nação de Mateus 21:43 que deveria ter produzido o fruto do Reino. Tristemente, eles não permaneceram na união e unanimidade do Pai e o Filho. Eles falharam porque deixaram para trás o amor de Messias,[45] escolhendo o amor do mundo no seu lugar. O levedo da iniquidade escalou sorrateiramente o muro e até mesmo se levantou de dentro. Por fim, a massa inteira foi levedada.[46] As advertências duras do Livro de Apocalipse, escritas no final do primeiro século, não eram somente baboseiras sem sentido. Ao contrário, elas advertiam que, se eles não se arrependessem, eles perderiam a luz deles. Eles não se arrependeram. Todas os castiçais foram removidos, cada um de seu lugar – a luz de revelação dos céus, tal como tinha iluminado a alma de Pedro no dia em que ele proclamou que Yahshua era “o Messias, o Filho do Elohim Vivo”, apagou.[47] Trevas caíram sobre toda a terra, até mesmo sobre todo o planeta. A noite chegou, assim como o Salvador tinha profetizado.[48]
Assim, Malaquias 1:11 não se cumpriu em sua plenitude. Nenhum povo santo fez grande o nome dEle até os confins da terra.[49] Nunca houve um testemunho de justiça e retidão que durasse 49 anos, culminando na celebração do Ano de Jubileu no quinquagésimo ano, cumprindo as ordens épicas de Levíticos 25. Nem mesmo o antigo Israel e a igreja do primeiro século conseguiram. Era radical e revolucionário demais para eles. Em vez de vencer, eles toleraram o velho levedo no meio deles. O preço de ser uma massa nova e sem levedo foi alto demais.
Outro espírito (como foi avisado em 2 Coríntios 11:4) começou a ser chamado erradamente de Espírito Santo, e interpretou as Escrituras de maneira a permitir divisões, inimizades, e até mesmo guerra entre os crentes (e contra os descrentes, a quem o Salvador veio buscar e salvar). Este espírito mau fez lavagem cerebral nos “patriarcas eclesiásticos” de maneira tal, tão poderosa, que Efésios 4:2-7 perdeu todo seu sentido. Em vez disso, o levedo do orgulho, malícia e maldade foi tolerado.
Então, tanto no antigo Israel como no novo Israel do primeiro século, a confederação se perdeu. Tolerância forçada de concessões e insinceridade tomou o lugar dela. Não havia mais os filhos de Elohim guiados por um único Espírito do verdadeiro Elohim, o mesmo Espírito que guiou nosso Mestre Yahshua. Ele é um com o Pai assim como nós devemos ser.[50] Assim, a confederação se acabou. Não havia mais o vínculo de paz de que Paulo falou em Efésios 4. Não havia mais uma aliança, a liga ou tratado, aliançados juntos para o propósito de uma ação em conjunto[51] para executar a vontade do Elohim de Abraão. Mas, se levantou no meio deles um engano satânico. Uma conspiração inconsciente destruiu a confederação de apoio mútuo, como Paulo advertiu em Atos 20:28-30. Ele os chamou de “lobos selvagens”, homens perversos (corruptores[52]) que atrairiam para si discípulos”[53]
Uma guerra civil é sempre disparada por tais homens selvagens conspirando juntos para promover contendas (guerras) e divisão (denominacionalismo). Isso está evidente e irrefutavelmente em pleno florescimento hoje em dia entre aqueles que afirmam amar uns aos outros assim como o Filho os amou, apesar de suas incontáveis divisões, tanto dentro como entre suas incontáveis denominações. Estão tão divididos quanto podem ser – plenamente levedados.[54]
Conspiração é uma ação de tramar secretamente, combinar um plano – um esforço conjunto feito por muitos a fim de alcançar um alvo específico. Conspirar é usar tais meios para conseguir persuadir pessoas inocentes e mal-informadas a fazerem o que o conspirador quiser. Foi isso que Satanás conspirou fazer contra a Igreja do primeiro século. Todos que foram enganados concederam. Eles cederam à sua persuasão quando eles aceitaram suas mentiras como verdadeiras e válidas, enviando sua igreja para uma bem documentada história de banhos de sangue, cruzadas e uma época de trevas de corrupção moral (como Yahshua mesmo profetizou em João 9:4-5).
Filósofos religiosos até hoje estão ainda debaixo da mesma persuasão. É por isso que eles escrevem tanta baboseira intelectual louvando “unidade em diversidade”, como se tal confusão existisse entre o Pai e o Filho! Debaixo desta falsa persuasão eles falam sobre como as nações do mundo estão ainda cheias de confusão e ambições hostis, mas eles não veem a própria confusão deles. Afirmam ser a luz do mundo, mas o que é que eles veem quando olham para o mundo a não ser um reflexo de si mesmos? Eles se enxergam como plenos cidadãos do mundo, e, assim sendo, eles certamente são, por vontade própria, “forasteiros à Comunidade de Israel”.[55]
Tudo o que as nações têm visto no passado, do terceiro e quarto séculos até hoje, é a mesma coisa que viram no antigo Israel. Eles viram guerras entre tribos naquela época, e desde a queda da primeira igreja eles viram divisões entre todos os que afirmam ver e conhecer a Elohim que é um. Portanto, o que as pessoas neste mundo veem, acima de tudo, são aqueles que convocam “Jesus como Senhor”, mas não amam como Ele amou. Como já se pode ver durante o tempo em que 1 João estava sendo escrito para a igreja do primeiro século: afirmar conhecê-Lo, mas não guardar os mandamentos dEle é a traição suprema da verdade.[56] O que, então, esperam aqueles que fazem isso a não ser uma culpa que permanece eternamente?[57]
A restauração de todas as coisas em Marcos 9:11-12 é uma das mais importantes profecias de Yahshua – e também a mais desconsiderada.[58] As doze tribos de Atos 26:7 e Tiago 1:1 terão que ser restauradas se “todas as coisas” vão ser restauradas, se é que algum dia haverá uma nação que produza o fruto do reino. Paulo tinha esperança em Atos 13:47 de fazer fruir Isaías 49:6-8 através das “nossas doze tribos” em Atos 26:7-8, já que a redenção de seus compatriotas israelitas era a esperança e o alvo do chamado de Paulo[59] – para cumprir Mateus 19:28, como falou o Profeta.
Na restauração de todas as coisas, um novo povo surgirá do pó da terra que cumprirá a Lei da mais admirável maneira. Farão isso pela graça que seu Mestre Yahshua supre, na obediência à Palavra de YHWH. Jeremias 31:31-34 coloca esta promessa, que é a própria promessa da Nova Aliança em si, de que nos últimos dias, o próprio YHWH escreverá em nossas mentes e nos nossos corações a Sua lei. Com ela vem a promessa do poder para cumpri-la.[60] É para isso que temos o prometido Espírito Santo.
Esse Espírito separado, “dado para aqueles que O obedecem,”[61] não tem sido dado desde a queda da primeira igreja, como as palavras proféticas de Yahshua, em João 9:4-5, advertem de uma grande escuridão por vir. Desde que o Espírito partiu, a instituição que permaneceu esteve debaixo da Lei. Pois como Paulo esclarece em Gálatas 5, estar debaixo da Lei é tudo o que sobra para aqueles que não são guiados pelo Espírito.[62] Esta lei nunca pode ser obedecida sem o Espírito Santo, o amor derramado dentro dos corações dos redimidos.[63]
A atitude dos redimidos para com a lei de YHWH pode ser compreendida somente na luz de Jeremias 31:31-34. A hora da salvação voltará somente depois que a restauração de Marcos 9:11-12 começar. Isto realizará o que foi profetizado em Isaías 49:6. Essas doze tribos unificadas em um só coração e um só caminho ocorreu por um breve tempo no primeiro século.[64] Paulo aplicou Isaías 49:6 a si mesmo em Atos 13:46-47.
Somente agora, nos “últimos dias”(“naquele tempo”), profetizado em Jeremias 30:20 - 31:1, é que pode ser “O Tempo” de Miqueias 5:3, quando o “remanescente de Seus irmãos voltarão para os filhos de Israel”. A hora é agora quando a Lei não será opressiva como é para aqueles sem o poder do Espírito Santo.[65] Para eles teria que ser como Davi cantou em Salmos 19:7-10, onde a Lei de YHWH era o deleite dele, mais desejável que o ouro fino. Este Salmo será cantado pelo novo Israel. Não será mais a Lei vista como um peso opressivo e exigente, mas na realidade, ela será o que trará gozo ao coração. No novo Israel, aquele coração para obedecer à Lei, na realidade, providencia a segurança da proximidade ao coração de nosso Pai. Será a evidência de um novo povo de YHWH surgindo para restaurar todas as coisas no tempo do fim, executando-o.[66]
É nesse momento quando o gozo de fazer a vontade de YHWH encontra uma tão simples expressão, como no Salmos 19:7-10. Como o versículo 11 promete, grande recompensa espera todos os que fazem isso. É este o manifesto do novo povo de YHWH que vive em uma nova obediência, que é somente possível com o amor recentemente derramado de Romanos 5:5. Esse amor é o Espírito Santo, pelo qual o propósito de nosso Pai será restaurado e cumprido na terra.[67]
Somente quando o próprio YHWH coloca a Lei dEle dentro do coração de um povo[68] é que ele pode ser a evidência do reino vindouro. Então será visto por todos que um novo povo está produzindo o fruto do reino.[69] Jeremias 31:1 é o recém-formado Corpo de Messias em doze áreas geográficas da terra durante os últimos dias. Eles vivem pela Nova Aliança que re-cria o sacerdócio real e a nação santa de 1 Pedro 2:9-10. Isso traz à existência o novo povo de YHWH. Eles são uma confederação de doze tribos autogovernantes que não estão debaixo da Lei. Mas em vez disso, a Lei está escrita em seus corações.[70]
Em dias vindouros vocês compreenderão isso. “Naquele tempo”, diz YHWH, “serei o Elohim de todas as famílias de Israel, e eles serão o meu povo. Estão chegando os dias”, declara YHWH, "quando farei uma nova aliança com a comunidade de Israel e com a comunidade de Judá… (Jeremias 30:24 – 31:1,31)
O tempo de Jeremias 31:31 e Miqueias 5:3 está aqui, e ele requer a casa inteira de Israel. Israel é Israel somente como um inteiro completo[71] Jacó teve doze filhos, por isso agora tem que ter os novos filhos de Jacó, doze em número. Este povo novo produzirá o fruto que o antigo Israel nunca produziu.[72] Tampouco o novo Israel do primeiro século produziu o fruto.[73]
Jeremias 31:1 diz: “Naquele tempo” – AGORA É A HORA da restauração das doze tribos, com todos os seus clãs. Eles são um sinal de Apocalipse 12:1-6. “Naquele tempo” – a hora é agora. Agora é a hora! “Em dias vindouros vocês compreenderão isso.”[74] Vocês entendem?[75]
Em Mateus 21:43, o fruto do reino é Jeremias 30:19-20:
“Deles virão ações de graça e o som de regozijo. Eu os farei aumentar e eles não diminuirão; eu os honrarei e eles não serão desprezados. Seus filhos serão como nos dias do passado, e a sua comunidade será firmada diante de mim; castigarei todos aqueles que os oprimem.”
Esta é uma vida de retidão e justiça cujo gozo é expressado em festivais, como um pregosto da época vindoura.[76]
As escrituras da Nova Aliança existem principalmente para explicar como Mateus 21:43 aconteceu, tanto com o antigo Israel como também com a igreja do primeiro século, para que pudesse existir um povo que produzisse o fruto. De que outra maneira, já que o reino foi tirado deles, pode alguém ter a mínima possibilidade de produzir o fruto dele?[77] As escrituras da Antiga Aliança não inspirou a maioria do povo de YHWH a O obedecer. As palavras em si não impediram o povo de ser como Mateus 21:33-46 diz que eram. Assim, Paulo se inspirou a dizer, em Atos 26:7, que “nossas doze tribos” produziriam seu fruto para trazer à fruição a promessa para Abraão, em Gênesis 15. Atos 26:6-7 diz que “nossas doze tribos” farão o trabalho por eles que não fizeram. Este é o conto triste que Mateus 21:33-45 conta, como os servos enviados pelo Dono da vinha, para obter de seus frutos, foram espancados ou mortos, em vez de serem bem recebidos. No versículo 43 diz que seria tomado deles e dado para uma nação que produziria o fruto dele – por eles.
É por isso que nós temos tudo que Yahshua disse, para sermos as Doze Tribos de Israel que vão obedecer a Ele. Nós também temos o Espírito para nos mostrar a maneira de cumprir essas coisas[78] Portanto, agora sabemos o significado das escrituras da Nova Aliança, erroneamente chamadas de “Novo Testamento”.
A não ser que o novo povo dEle obedeça a Ele, esta época atual não chegará ao seu fim[79]. A não ser que as nossas recém-restauradas doze tribos produzam o fruto do reino, Gênesis 15:18 nunca se cumprirá. Esta é a concessão da terra e propriedade feita por nosso Pai para Abraão, que nenhum poder na terra jamais realizará. Somente o próprio YHWH poderá dar à semente de Abraão aquela terra, em paz, e Gênesis 18:19 é a única maneira que isso pode ser efetuado – por um povo espiritual que volte seus corações para seus filhos, criando e levantando gerações que andam no caminho de YHWH. Daí então, e somente então, é que Ele pode, o poderoso Elohim, realizar tudo o que Ele prometeu a Abraão.
Esse povo especial cumprirá tudo isso pela obediência às escrituras da Nova Aliança (tanto os Evangelhos como as Epístolas). Esta obediência qualifica e capacita nossas doze tribos a produzirem o fruto de Mateus 24:14. Se não somos obedientes, 1 João 2:4 diz o que realmente somos – um bando de mentirosos – junto com qualquer outra pessoa que repudia a obediência como uma questão de necessidade doutrinária. Se as novas doze tribos desobedecem à palavra dEle, não seremos melhores do que qualquer outro grupo ou pessoa que durante a história humana declarou ser o povo de YHWH.[80]
Então, nosso Mestre Yahshua veio para recrutar um povo para tomar o lugar do antigo Israel por uma época. Ele fez isso para poder restaurar Israel para seu lugar apropriado no Reino[81] Assim, a maldição de Jeremias 34:18 não se realizaria naquEle que prometeu guardar a aliança com Abraão, em Gênesis 15:18. Foi um juramento auto-amaldiçoador que YHWH, humildemente, assumiu naquele dia, quando a presença dEle passou entre os animais que Abraão havia dividido ao meio. Por isso, jaz sobre Ele o peso de cumprir a palavra dEle – e a pena do não-cumprimento visto nas carcaças divididas do sacrifício.[82]
Paulo sabia do juramento de Gênesis 15 e sabia que se Israel, os descendentes de Abraão, não cumprissem Gênesis 18:19 – a própria razão pelo qual nosso Pai chamou Abraão – e se os discípulos de Yahshua não cumprissem este envio, então YHWH, Ele mesmo, seria como Jeremias 34:18. Foi um juramento auto-imprecatório ou amaldiçoador: “Que isso seja feito comigo caso eu não cumpra com esta aliança”.[83]
Israel não cumpriu Gênesis 18:19, aquilo que o próprio Abraão foi previsto e chamado a fazer, mas a promessa seria cumprida somente se seus descendentes fizessem como ele fez. Eles, porém, provaram ser impostores.[84] A princípio eles tomaram a terra,[85] mas é outra coisa continuar com ela, possuindo a terra, algo que requer fidelidade, para levantar a geração após eles, para guardar e manter o que conquistaram. Aquela geração de descendentes tinha que, da mesma maneira, fazer o que Abraão fez, ordenando seus filhos e famílias, andando no caminho da justiça e retidão.[86] Nós temos que fazer o que Josué e as Doze Tribos fizeram primeiramente. É uma coisa levantar as doze tribos,[87] já é outra produzir o fruto do reino, e manter a unidade por quarenta e nove anos[88] Abraão foi fiel até o fim com Isaac, então Isaac foi fiel com Jacó, e então Jacó foi fiel a dar à luz os seus doze filhos. Os descendentes deles formaram uma confederação de doze tribos autogovernantes, e mais tarde, a Lei foi adicionada.[89]
Gênesis 18:19 diz, “seus filhos e a sua casa após ele”, mas a casa dele, a casa de Israel, não fez o que era certo e justo para que YHWH pudesse cumprir o que Ele prometeu no juramento dEle. Ele sabia, quando Ele andou entre os animais partidos, que Ele daria a produção do fruto a uma outra nação, para cumprir o juramento pelo fruto que eles produziriam.[90]
Por isso, as escrituras da Nova Aliança foram escritas para nós.[91] Elas nos lembram da Antiga Aliança que não foi obedecida pelos descendentes de Abraão, a não ser por alguns poucos períodos da história. Josué 1 é um exemplo disso. Nós, porém, como em Apocalipse 17:14 nos convida, temos que ser fiéis, e não só sermos chamados e escolhidos. Quantas vezes o antigo Israel pensou como 1 Coríntios 10:12? Em Josué 21:43 estava o juramento prometido, mas não se passou muito tempo antes que Israel se tornasse infiel de novo e de novo, até que Mateus 21:43 veio sobre eles, como Josué 22:18 e 24:20-25 prefigurou.
Nossas doze tribos devem renovar a aliança inaugurada em Lucas 22 no primeiro século. Marcos 9:11-12 é a Nova Aliança restaurada para poder produzir o fruto pelo antigo Israel e a primeira igreja[92] Como em Atos 26:7, agora nós temos que renovar a aliança para podermos produzir o fruto que eles não produziram. Atos 26:7 está se referindo ao juramento da Antiga Aliança em Gênesis 15:17-18, que é guardada através de Gênesis 18:19. Exige uma geração fiel “após nós” para guardar a aliança, para que YHWH possa fazer o que Ele disse. Êxodo 20:5 diz “até a terceira e quarta geração daqueles que Me odeiam”, mas o versículo 6 fala daqueles que amam a Ele.[93]
Israel violou cada um daqueles “se’s” em Josué 23:12-16. Os versículos 1-5 mostram a promessa, mas ela requer obediência e fidelidade, como os versículos 6-11 exortam, enquanto os versículos 12-13 advertem: “MAS SE VOCÊS VOLTAREM…” Então, Gênesis 15:18 não será uma vitória contínua, mas ao contrário, será uma queda,[94] e foi o mesmo com o Israel da Nova Aliança. Eles não permaneceram fiéis, mas se desviaram e voltaram atrás, como em 2 Timóteo 3:1-7, apesar de 2 Timóteo 4:1-5. Mas o próprio Paulo permaneceu fiel,[95] e uns poucos outros que não sujaram suas vestes.[96]
1900 anos de história cristã providencia provas amplas de que as igrejas do primeiro século morreram,[97] pois Efésios 6:24 deu lugar a Apocalipse 2:4-5 em todo lugar. Em Romanos 11:22, “SE” é a condição, ou como se lê em algumas versões, “desde que você…” A nação santa do primeiro século de 1 Pedro 2:9-10 tomou o lugar do antigo Israel para produzir o fruto do reino por eles. Mas, o reino foi tirado deles também, já que se tornaram o cristianismo.
A nação que toma o lugar do antigo Israel[98] TEM que produzir o fruto de Gênesis 18:19, para poder trazer o antigo Israel de volta para ser restaurado quando o Messias retornar. E Ele não retornará até que a nação santa restaurada de Marcos 9:11-12 tome o lugar da primeira igreja de Atos 26:7. Eles farão por eles o que eles não fizeram ou não permaneceram fiéis em fazer, para possuírem o que foi juramentado pela promessa de nosso Pai a Abraão.[99] Isto não pode, de forma alguma, ser realizado pela igreja institucional de hoje, pois aquilo não começou até que a primeira igreja fosse “cortada”[100] A partir desse tempo, eles começaram a chamar a si próprios pelo nome que o mundo usou para escarnecer deles:[101] cristãos, em vez de se chamarem de seguidores do Caminho.
O Antigo Israel ressuscitará,[102] mas somente quando os céus liberarem a Yahshua para voltar.[103] Eles só ressuscitarão no final desta época – “nos dias posteriores”.[104] Esse final será realizado através da proclamação e demonstração das boas novas do reino para toda a terra.[105] Esse é o cumprimento de Mateus 21:43, produzindo o fruto do Reino.
A restauração de Atos 3:21 vem após a restauração de Marcos 9:11-12, que é a restauração de Isaías 49:6, para poder realizar o versículo 8.[106] Romanos 11:12-15,25 é um mistério que se realiza através de Mateus 28:20. Esse ministério produz o testemunho de Mateus 24:14, que é a restauração de Isaías 49:6, a nação que dá o fruto de Mateus 21:43. Somente essa restauração permitirá a volta dEle em Atos 3:21,[107], para restaurar todas as coisas na próxima época, por Israel e o mundo. Mas Hebreus 10:13 se impõe no caminho de Atos 3:21.
Quando vier o fim, Yahshua retornará com e para aqueles que permanecerem fiéis.[108] Eles serão arrebatados juntos para estarem com Ele nos ares, como Paulo profetizou. Então, eles voltarão para a terra para a guerra aterrorizante de Apocalipse 19:11-21. Haverá uma guerra de trinta dias, seguidos por um julgamento de quarenta e cinco dias.[109] Hebreus 10:26-30 está falando sobre o povo dEle. Os fiéis são dignos de reinar com Ele, pois eles são compatíveis com Ele e comparáveis a Ele.[110]
O Messias “veio agora” em carne,[111] já que Ele disse que enviaria o Espírito, não nos deixando como órfãos.[112] João 14:20 é a realidade de “veio agora em carne”. Todos os que rendem tudo a Ele estão onde Ele está e servem a Ele lá.[113] Ele é manifesto para o mundo no Corpo dEle. O juramento que o Pai dEle fez a Abraão, agora só pode ser cumprido no Corpo de Messias restaurado. Isto aponta para todos os que estão ativamente sendo construídos juntos em amor,[114] servindo a Ele dia e noite na esperança de que Israel tenha aquela terra livre de inimigos, que foi prometida aos descendentes de Abraão. Aqueles entre os descendentes físicos de Abraão que fizeram o que ele fez[115] também serão ressuscitados para viver naquela terra durante a época do Reino.[116] Somente aqueles cujo Pai é o Pai de Abraão habitarão lá.[117]
Todos que fazem as obras de Abraão[118] são seus descendentes espirituais.[119] Portanto, saibam que somente aqueles que são da mesma fé (i.e., persuasão) de Abraão são filhos de Abraão. Não impressiona a nosso Pai que alguém compartilhe o DNA dele; o que importa é quem compartilha a fé dele! Eles foram persuadidos a fazerem as obras que nosso Pai tinha para ele fazer em Gênesis 18:19, para que Deus cumprisse o juramento em Gênesis 15:17-18. É por esta razão e causa ou propósito que nosso Pai escolheu Abraão – para procriar pessoas para encherem o universo – tanto quanto as estrelas e a areia das praias, e até mesmo o pó da terra.[120] Mas, “as primeiras coisas precisam vem primeiro”. Gênesis 15:18 é uma terra livre de inimigos.
Em Gênesis 15:18, a palavra dar indica não temporário, mas para sempre. Isto significa durar por uma época só; mas, “para sempre e sempre” significa eternamente. A época de paz virá quando todos os inimigos de Deus estiverem debaixo dos pés de Seu Filho.[121] Mas isso é feito “por eles”, pelas “nossas doze tribos”.[122] Se nenhuma nação santa guardar Gênesis 18:19, então a promessa de YHWH não poderá ser guardada. Mas YHWH fez esse juramento na sua presciência infinita de que Seu povo especial, escolhido[123] faria o trabalho por eles, por Abraão e seus descendentes.[124] Ele nos escolheu[125] para fazermos as obras de Abraão, que foram preparadas para nós fazermos.[126] Fomos escolhidos para ser aqueles fiéis[127] que realizariam Gênesis 18:19.
Não errem nisso, e não se enganem sobre isso: O mistério aqui acerca da restauração das doze tribos nos últimos dias requer aumento exponencial para que entre o número pleno[128] de discípulos no Corpo de Messias. Eles são os Novos Filhos de Jacó, os Filhos de Elohim[129] nos tempos do fim. Nada pode acontecer antes que o número pleno[130] das nações sejam salvos e sejam acolhidos nas Doze Tribos, restauradas em todos os lugares.[131] A semente física de Abraão, conhecida como os judeus ou Israel, são cegos quanto às doze tribos deles. Mateus 19:28 é cumprido na próxima época por eles. Mas só pode acontecer naquele tempo, depois que nesta época atual aconteça Isaías 49:6. É disso que Paulo falava em Atos 13:41,46-48. O versículo 47 foi adiado até o fim dos dias desta época, já que eles, (“nossas doze tribos”) nos dias deles, não produziram o fruto do reino.[132] Atos 13:47 se refere a Isaías 49:6. O versículo 8 acontece depois que o número completo de gentis se realizar,[133] para produzir o fruto. Mateus 28:19 é agora, no final desta época.[134] Agora é a hora.[135]
O fim da época é efetuado pela fidelidade e serviço do novo povo de YHWH em todo o mundo.[136] Eles estão vivendo exatamente na mesma situação de crise em que o antigo Israel teve que combater.[137] Então, agora, as Escrituras não documentam somente a peleja do antigo Israel, mas também, aquela da nação de Mateus 21:43, no primeiro século. Lembrem-se, ele caiu da mesma maneira.[138] Portanto, agora, ela está sendo restaurada, e permanece conosco a responsabilidade de sermos fiéis,[139] já que temos documentado a maneira como caíram, e agora somos alertados para não cairmos da mesma maneira. É tudo conforme nós tenhamos a atitude daquEle que perseverou até o fim.[140] Temos que andar como Ele andou.[141]
Nosso Pai trará, ao seu cumprimento final, o trabalho que começou em Abraão, mesmo que o novo povo de YHWH seja lançado num estado de grave crise.[142] Você acha, porventura, que a crise já começou?[143] Esta crise virá durante um tempo de instabilidade, ou num momento crucial, uma prova severa ou situação em que forças concentradas interagem, mas elas trabalham assim para causar mudança ou o desenvolvimento, para um tipo de pessoas que nosso Pai precisa para reinar sobre a terra, e em seguida, o universo. Crucial significa uma determinação feita no crisol (inglês: crucible) da provação. É crucial, essencial, necessário ao propósito dEle que passemos a prova, assim como nosso Mestre fez, que perseverou até o fim.[144] Isto produz o resultado final de determinação – o alvo do tempo passado no crisol. Esta preparação e provação é o que significa ser um seguidor dEle.
O crisol requer um alto grau de calor para nos desenvolver e nos tornar vasos úteis para Ele. É como a palavra crucifixo. Crucificar fala de uma provação extrema e dolorosa. Nós diremos, então, depois que tudo passar: “Terminou. A vontade e o propósito dEle foram cumpridos na terra”. Então, Ele possuirá vasos terminados da mais alta honra.
Ser batizado em Messias significa nada menos que Romanos 6:2-6. Somos batizados, como fala em Gálatas 3:27, para dentro do crisol, o Corpo de Messias.[145] 1 Coríntios 1:2 é o resultado de ser batizado para dentro do Corpo de Messias, que é um corpo real de pessoas vivendo juntas num lugar dedicado a isso. Ali, eles estão no mundo, mas não são do mundo. Eles são uma comunidade onde este processo purificador pode acontecer. É neste lugar onde podemos ser santificados, para sermos santos como nosso Pai é santo. Não pode haver ninguém que seja “chamado para ser um santo” em nenhum lugar fora do lugar onde Ele está. Só onde Ele está é que podemos servi-Lo, agora e para sempre e sempre.[146]
É um processo enorme o Espírito Santo nos refazer à imagem de Messias.[147] Temos que ser maleáveis[148] para sermos moldados e formados à imagem dEle, rendidos nas mãos dEle. Se não somos maleáveis, seremos malformados.
Processo significa algo em ação, um fenômeno espiritual marcado por uma mudança gradativa. Isso leva em direção a um resultado específico – um santo, sagrado, como YHWH é sagrado, puro e imáculo.[149] Um processo é uma série de ações conducentes a um fim,[150] uma operação ou tratamento contínuo. Nos tornamos santos[151] por um processo especial, mas por nenhum meio ou modificação artificial, mas uma procissão contínua,[152] um movimento para frente, uma progressão, efluência no caminho à fulgência[153] – de glória em glória.[154]
Seremos glorificados juntos com Ele se passamos pelo processo do crisol.[155] 1 Coríntios 15:51-52 fala daqueles que receberão um corpo imortal, mas eles são só aqueles que são salvos. Isto é, eles passaram pelo processo refinador nesta época atual. É um processo de passar por “muita tribulação”, assim como Paulo encorajou os santos em Atos 14:22. Ele falou de como santos são feitos no chão da joeira da comunidade.[156] Um processo é o que se tem que passar para alcançar o outro lado, assim como no processo de fazer um vaso da mais alta honra para colocar na mesa do rei. Você tem alguma ideia do que um vaso tem que passar para se tornar útil para o Oleiro (nosso Mestre)?
Ele está fazendo algo de nós, para poder realizar 1 Coríntios 2:9. Para passar por esse processo você tem que amar o Oleiro que passa você por todo o processo, das ruas de asfalto no meio de Nova York para as ruas de ouro da Cidade Santa. Para alcançar o centro da vontade e o propósito de nosso Pai, somos imersos num processo ardente para nos tornarmos como nosso Mestre,[157] através do processo purificador. Nosso Pai já viu pessoas o suficiente que foram como Jeremias 6:28-30 – prata réproba.[158] No processo de refinar prata, o chumbo era consumido quando os metais e substâncias inferiores eram retirados da prata. Mas, por demais vezes, o processo falhou, porque a prata bruta continha impurezas demais. O povo dEle tem que vencer suas iniquidades herdadas[159] e não se prostrar para elas, ou eles serão como prata rejeitada.[160]
A palavra refinar[161] significa extração [de metais] por calor extremo, testar, purificar, provar, examinar, provar por fogo; o processo de extração onde as impurezas são removidas de metais preciosos, como ouro ou prata.[162] Em Jeremias 6:30, “como prata réproba”, eles resistem ao processo purificador, não tendo nenhuma compreensão,[163] como virgens tolas. Prata é prata, assim como uma virgem é uma virgem, mas uma virgem é sábia e a outra é tola. A oferta de uma é aceita, enquanto a da outra não é.[164] Ofertas aceitáveis são o que Ele quer.[165] Para alguns é em vão que o processo continue.[166] Réprobo significa rejeitado como imprestável, sem valor, não aguentando o teste – um sacrifício inaceitável.[167]
Nas Doze Tribos, o Corpo de Messias, não haverá nenhuma conspiração deliberada para dividir, assim como nem mesmo na primeira igreja houve. Porém, como em Hebreus 2:1-3, quando os discípulos são levados à deriva, eles caem nas mãos de Satanás, o grande conspirador.
Mateus 6:33 se contrasta com os versículos 31-32. O versículo 33 é a retidão de YHWH, pelo qual os Santos devem superar a retidão das nações. Ao fazerem assim, eles se lançam totalmente numa outra dimensão. Em Apocalipse 22:11, o Justo ou o Reto e o Santo estão em domínios drasticamente diferentes. Mateus 6:33 se lança além da justiça natural para a justiça espiritual. Como Yahshua nos ordenou, nossa justiça tem que exceder os mais justos entre os que vivem no domínio do natural. Busquem em primeiro lugar a própria justiça de YHWH, em conformidade com tudo o que Ele ordena: obediência a este chamado não pode ser evitado por qualquer um que conheça a Ele. Aqueles que afirmam conhecer a Ele, mas não atendem a este chamado, são, como diz João: mentirosos. O próprio YHWH, Ele mesmo, é o padrão para os Santos, que buscam somente a aprovação dEle.
A justiça de YHWH significa a justiça que pertence a YHWH, ou uma justiça “como a dEle” – para sermos santos como Ele é santo.[168] Ele é santo e nós temos que ser santos. Ele se separa para nós, e nós nos separamos para Ele. Nós não podemos ter o reino que buscamos sem ter a justiça de nosso Pai para podermos reinar sobre o reino dEle.
"Yahshua" é o nome hebraico do Filho de Deus. Foi assim que o pai dele, Yocêf (José) e a mãe dele, Míriam (Maria), chamou-o quando Ele nasceu, como está escrito em Lucas 1:31 e Mateus 1:21. O rodapé de Mateus 1:21 no Novo Testamento NVI diz o seguinte:...
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